determinações de verão:
dieta, exercício, corrida,
números XP, XXP e P.
xiiiiiiiii… são doze meses verão!
Livro de cabeceira: histórias e outras conversas; nos mares, nos barcos, nas viagens, em todos os lugares. Tudo o que vi, conheci e vivi... ou ainda vou querer.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Ditatura da saúde
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Uma semana
Ainda não deu tempo de fazer tudo.
Ainda não deu tempo de acostumar;
ainda não deu o tempo de voltar.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Veia poética
Veio das palavras lidas, desde cedo;
escritas, desde a escola;
faladas e ouvidas dos outros;
sonhadas e inventadas por mim;
cantadas, imprescindiveis… concursadas
e publicadas, no mar de concreto,
no mar de montanhas; nas águas altas, doces;
mas o que temperou mesmo foi o sal do marinho.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Cansei, dormi e ainda não cheguei
É sempre do mesmo jeito,
todas as vezes
uma partida longa,
uma espera eterna.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Na partida
Algumas lembranças sempre trazem consigo, algum prazer indescrítivel, como um sorriso sem jeito, numa hora inesperada
…e assim os desejos se satisfazem dos acasos.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Daqui pra frente
A partir de amanhã,
os dias passarão um a um,
somente depois da metade,
é que a contagem será regressiva.
Buda Peste Chico Rio
ou significar o sonho que desejei. Na próxima escala caminharei por Buda e Peste.
Na cidade amarela e antiga das linhas descritas pelo autor.
A música da palavra falada, o som da palavra ao escrita,
guardam em mim a ausência, a agonia, a solidão e a saudades de ser estrangeira
terça-feira, 16 de junho de 2009
Sala de espera
Já estou de malas prontas
Não é a primeira nem a última vez,
mas sempre deixa saudades prévias!
Cuidado alheio
Andar com meus próprios pés,
é coisa que faço desde que nasci,
e sozinha; e as vezes até de salto alto!
domingo, 14 de junho de 2009
Como as pessoas se esquecem de quem foram
Nunca sei o que é pior, se é a incapacidade de ouvir a própria intuição ou o medo que racionaliza e congela a solidariedade?
Presenciei às avessas um comportamento humano que me causou muita tristeza e repulsa.
Apareceram dois jovem de bike num encontro do povo do mar, jovens, simpáticos e duros queriam confratenizar e conhecer gente dos mares, pois seus universos estavam sobre duas rodas. Eram divertidos, educados, inteligentes e sensíveis.
Como alguns de nós ainda nos lembramos das nossas peripécias juvenis, ou porque temos filhos na mesma idade e torcemos que alguém faça por eles o mesmo que nós, adotamos parceladamente esses dois jovens, um casal os convidou pra jantar, eu e o aquarela emprestamos duas camas pra dormir, e um amigo ofereceu o café da manhã.
Para ser sincera segui unicamente minha intuição e capacidade de reconhecer o lado do bem nas pessoas e também numa forma de retribuir e de agradecimento à toda gentileza e carinho que recebi durante todo meu percurso náutico até hoje.
No dia seguinte, outras conversas, batalhas e troca de idéias dariam o rumo dos acontecimentos, mas o que aconteceu foi outra coisa, algo muito infeliz diga- se de passagem, uma personagem não fictícia teve um comportamento pleno de ‘pré-conceito’, e esbarrando à falta de educação, cortou o sonho jovem pela raiz, como um mau a ser estirpado. Porque não os conhecia, porque viajavam de bike, porque tinham mochilas nas costas, filmavam e fotografavam tudo com curiosidade, porque não fez as perguntas para conhecê-los, porque não sabia que eram estudantes e formandos, porque decidir é se responsabilizar e não decidir também, porque juntou nas próprias idéias e palavras argumentos racionais pra não confiar nos jovens. Magoados partiram.
Quando soube do desfecho da história, fiquei triste e aborrecida como a natureza humana está se esquecendo da solidariedade, aquela solidariedade que não cobra na saída.
E que horas mais tarde ovaciona atitudes tão altruístas de outras pessoas.
O que eu faço eu acredito e assumo, sempre! Cuidado o medo congela!
E sem nem esperar vem a surpresa e a certeza de ter seguido a intuição verdadeira.
Hoje de manhã no que fui me despedir do Aquarela, e passar o checklist para inverná-lo, me deparei com uma carta de agradecimento, amizade, carinho e um presente símbolico de dois jovens de bikes que pedaram de volta pra casa na chuva.
Boa viagem amigos de 2 rodas.
domingo, 7 de junho de 2009
Leda
Me esqueci do que é inesquecível.
Fique dois dias tentando me lembrar,
do que não poderia deixar passar em branco.
Minha amiga, quero pra vc um sonho, uma viagem,
uns amigos e amigas para comemorar a vida,
um bom vinho, um mar calmo e quente, uma fogueira,
um livro, a música, um amor, um milhão de beijos,
alguma felicidade, pouquissimas lágrimas,
muitos sorrisos e qualquer loucura.
Bom também
Sofá, pipoca, filme e cobertor nos dias frios.
Chocolate quente em dias de chuva.
Pilhas de edredon no inverno.
Dormir com cobertor de orelha, bom também!
sábado, 6 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
De novo, não existe nada
Hoje é só remaker, será que já se criou tudo?
O inédito já estreou ou o ingresso esgotou.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Inverno
Tem dias que penso no frio,
e com muito frio.
Só penso em seguir o sol
num eterno rumo leste.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Detesto, odeio e me irrito com o frio
Se eu acreditasse em reencardenação,
diria que fui moradora de rua na Sibéria;
de tanto que não gosto de inverno.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Ao acordar
Um dia eu acordei e tinha passado dos 40,
fiquei pensando se voltava a dormir,
mas achei que da próxima vez que acordasse estaria na casa dos 50. Resolvi seguir velejando pelos mares a fora.